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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

"REIS" DA PODRIDÃO NA UMBANDA


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FAUSTO
Que sou eu, se não posso alcançar, afinal,
A coroa com louros da nossa humanidade,
A que todos almejam com tanta ansiedade?

MEFISTÓFELES
Não és mais, meu senhor, do que és: um mortal!
Perucas podes ter, com louros aos milhões.
Alçar-te com teus pés nos mais altos tacões,
Serás sempre o que és: um pobre ser mortal!

Eis o que nos apresentam os “reis” da Umbanda de hoje:
Bradam em alto e bom som, mentiras de sempre, requentadas em fogo alto, os novos-velhos fariseus.
Criam e recriam pesadelos que serão vendidos (a peso de ouro) como se sonhos fossem, nos balcões das aflições e querências humanas.
Imagens, símbolos e salamaleques que seus egos inflados criaram, os quais, entregues às vistas do homem comum é por ele tomado como verdade absoluta; e assim deve ser porque ditada por algum hierofante de bazar, que, cheio de trejeitos e maneirismos, apregoa a Umbanda como os cafetões apregoam suas prostitutas para serem vendidas em qualquer esquina, contudo, a peso de ouro, porque os “trabalhos magísticos” devem ser caros, dizem eles...
Mais vale o ladrão verdadeiro que diz que vai lhe roubar do que o dirigente de terreiro que um dia diz uma coisa, e noutro, diz outra coisa completamente diferente, ambos são ladrões, mas o primeiro é mais honesto, ao menos em intenções.
E para justificar sua insânia, diz: “os outros, ah... os outros são esquizofrênicos, eu sou a cura...porque eu sei, eu vi e mesmo que ontem eu dissesse uma coisa que hoje já não é a mesma e nem as entidades dissessem mais a mesma coisa, os esquizofrênicos são os outros!!!”
Será mesmo?
Se isso não é doença, então, é a mais absurda má fé. E todo engodo merece reprimenda.
Abrem-se as cortinas e shows burlescos escancaram “exus” beberrões, sexistas e exageradamente sexualizados; “erês” que expressam a insânia ao invés de pureza; “caboclos” dotados de preconceito contra este ou aquele; “pretos-velhos” que só vaticinam a morte e “médiuns” dirigentes com olhares lânguidos e lábios molhados à espreita das mais belas filhas de fé que, mais dia, menos dia, terá que render-lhe culto oferecendo a sua dignidade nas alcovas que um dia chamaram-se terreiros.
Isso é Umbanda???? Não!!!!!!!!!! Bradamos nós.
Isso é um show grotesco que só pode fazer aplaudir o parvo, o néscio e o mau intencionado, sem contar o interesseiro...
Mas a patuleia, a massa encarnada e desencarnada ignara gosta de shows grotescos, gosta do que é de baixo calão e se arregala com o samba no terreiro que corrompeu o som sagrado; que se agita com os xingamentos, carantonhas de médiuns que bem poderiam ser diagnosticados com doenças mentais, porque tortos, com olhares estranhos, fácies imbecilizadas, quais os idiotas lobotomizados.
Isso não é mediunidade!!!! Dizemos nós.
Mas há quem diga que os iguais se atraem e, deste modo, quem busca casas onde o desvario sexual, o dinheiro fácil, a vaidade, a beberagem exagerada, a maledicência, a raiva, o ódio e o orgulho destruidor do “pai-de-santo” e dos “filhos” é viventes, são iguais, estão afinizados com estas verdadeiras pocilgas astrais. E é da lei que os porcos fiquem com os porcos, desta dimensão e da astral também.
Fala-se tanto em ori hoje em dia, algo corriqueiro, mas quem deseja dar o ori a pessoas sujas pelo sexo desvairado, bestas sexualizadas que usam filhas, filhos de santo, menores, jovens senhoras, moças e moços para satisfação de seus desejos doentios; quem entrega seu ori a pessoas que são doentes de um orgulho avassalador; que fazem da cobrança de salva desmedida seu pão de cada dia, não espere mais do que chafurdar na lama (astral e física) afim a todo este estado de coisas.
Mas o que queremos nós?
Nós outros (e quase a totalidade da comunidade umbandista, que é séria), queremos a luz...seguimos Jesus e seus enviados, caboclos, pretos-velhos, crianças e exus e damos um brado a todo aquele que deseja a luz, que se livre de lugares que de Umbanda nada tem além do nome.
Pós scriptum: Acima colocamos entre aspas os nomes das entidades militantes na Umbanda, porque nenhum deles é irresponsável, muito pelo contrário, todos são responsáveis, e jamais beberiam como alcoólatras, jamais se sexualizariam a ponto de criar ofensa ou de agredir a moral interna de quem quer que seja; jamais desejariam a morte de alguém ou viriam ao mundo senão para levar a paz, a fé e a alegria. Quem age de modo bestializado são os kiumbas que vilipendiam e tentam denegrir o nome da Umbanda.

Ass:
Arcano XIII


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OBS : ARCANO XIII  É O PSEUDÔNIMO USADO PELO AUTOR DO TEXTO

- ESTE TEXTO NÃO FAZ REFERÊNCIAS A UMA PESSOA EM ESPECIAL, E SIM RETRATA UM PROBLEMA DA COLETIVIDADE UMBANDISTA.. 
- O TEXTO EM SUA FORMA ORIGINAL NÃO TRAZ NOMES NEM FOTOS DE NINGUÉM, INCLUSIVE NÃO ESTÁ AUTORIZADA SUA REPRODUÇÃO EM OUTROS BLOGS OU REDES SOCIAIS. 

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