Total de visualizações de página

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

DEVANEIOS UMBANDÍSTICOS

O BERÇO DA UMBANDA

Como nosso Pai Oxalá veio ao mundo, a nossa Umbanda também nasceu entre os humildes não nos palácios, e nem nos templos de ouro.

Ela trouxe a pureza de seus ensinamentos, tendo como mote a caridade, servindo ao próximo com amor, atributo de nossos mentores espirituais na roupagem fluídica de "Crianças", ou seja, aonde tudo se inicia, é a nascente do rio.

Esse rio que vai crescendo em largura e comprimento, vai ganhando força pelo caminho que trilha, acrescendo a si as experiências da vida, vê pedras rolarem em suas cachoeiras, vê trovões e tempestades, vê o branco das nuvens, o azul do céu, o amarelo das flores, o laranja das belas borboletas, o verde das matas... (Esse é o nosso "Caboclo"), para desembocar num oceano de sabedorias, onde suas margens se perdem nos horizontes, e as barreiras do preconceito, da ignorância e da vaidade, deixam de existir, e assim a alma se acalma no toco do "Véio".

Exu! Exu! Exu! (invocado por três vezes) pode vir me buscar!

O ciclo está completo.
-----------------------------------------------------
Neste momento, em meio aos meus devaneios umbandísticos, penso em todos vocês trabalhadores corajosos do aqui e do acolá, que não esmureceram, e não esmurecem ao rebento das ondas.

Saravá, aos que se foram ao Orun (Pai Zélio, Pai Matta e Silva, Mãe Zilméia) e os que estão no Ayiê.

Virtude...  deve ser nossa palavra e conduta Umbandista.

Chega de "terreiros feudos", pseudosábios e comandantes de última patente. Sejamos apenas filhos, desta, que é a Lei Maior.

Tomando emprestado a frase de W.W. da Matta e Silva..."... Umbanda, onde estão teus filhos?..."
------------------------------

Fraternal abraço.

Rogério

Nenhum comentário:

Postar um comentário