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domingo, 27 de maio de 2012

MEDIUNIDADE



A mediunidade é o processo de comunicação entre o Plano Físico e o Plano Astral; é a intermediação entre o nosso plano e os planos de outras dimensões.
Do ponto de vista histórico, a mediunidade não é um fenômeno recente, em antigos livros sagrados de diversos povos encontram-se referências quanto a existência da mediunidade, mas foi a partir das conhecidas obras de Allan Kardec, portanto a partir de 1857 (data da edição de sua primeira obra, “O Livro dos Espíritos”), esse assunto passa a ser mais difundido, passa a ser mais popularizado.
Mediunidade é um instrumento da qual o Astral Superior se utiliza para interferir em vários momentos, na evolução do planeta, seja orientando e ou dando inspirações e ensinamentos necessários ao homem.

Atuar como um intermediário entre planos diferentes não é uma tarefa simples, exige intenso e contínuo esforço de concentração, disciplina e trabalho. E nessa atuação há processos facilitadores e processos que dificultam. Portanto, é imperioso que o médium tenha conhecimento destes processos para o bom desenvolvimento e manutenção do seu mediunismo.

Todo processo mediúnico pode sofrer interferência seja do próprio condicionamento do médium, seja do ponto de vista de sintonia, por causas físicas, etc.

Vamos entender melhor essa questão de sintonia: o ser espiritual emite ondas de determinadas freqüências vibratórias e essas ondas precisam casar-se com a freqüência vibratória do médium. Exemplificando, vamos imaginar que a Entidade Espiritual utiliza a freqüência de um rádio FM para a comunicação e o médium sintoniza a freqüência AM. Neste caso, não há comunicação pois não há sintonia de freqüências.

E, ainda, o indivíduo médium precisa alimentar-se adequadamente através daquilo que ele vê, daquilo que , daquilo que ouve, daquilo que respira, além daquilo que ele ingere oralmente. Deve ser seletivo quanto à esses aspectos, pois tudo contribui para a harmonia de seu organismo mental, astral e físico.

O médium equilibrado e harmonizado propicia que haja um entrelaçamento mediúnico também equilibrado e, principalmente, que o processo mediúnico ocorra somente com as Entidades afins a seu mediunismo.

A Mediunidade não é prêmio ou castigo. É um compromisso de espíritos muitos endividados, exceto no caso dos raros médiuns, que vêm na Terra para cumprir determinadas missões.

A Espiritualidade concede a faculdade mediúnica para que através dela, o ser encarnado possa se lapidar dos erros pretéritos, trabalhando para seu próprio reequilíbrio e harmonia, através da prática da caridade. É uma excelente oportunidade para que sanemos nossos erros de uma forma mais rápida e coletiva.

Intrinsecamente ligada à responsabilidade, especialmente nos que militam na esfera do Movimento Umbandista, a mediunidade não torna as pessoas superiores às outras.

O médium que exerce com responsabilidade o mediunismo em favor dos outros, cumpre sua tarefa. De outra forma, quando ele se recusa, será cobrado quando do retorno ao plano astral.

TEXTO DE: Uma pequena discípula da Sagrada Raiz de Guiné.




segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pemba Maior

Na data de ontem, no Templo de Fundamentos Umbandísticos do Sr. Ogum Beira Mar, do Irmão e Sacerdote Jean, realizou-se a palestra sobre Lei de Pemba, ministrada pelo Mestre de Iniciação da T.U.O. o Sr. Omar Belico dos Reis (Mestre Yatyçara), o qual demonstrou por A + B que o ponto riscado é o elo de ligação do Operador de Magia, do Médium Magista e do Mago com as forças divinas.

Umbanda tem Fundamento!!!

Parabéns Jean pela iniciativa, e meus respeitos Mestre Yatyçara por suas lições.

Fraternalmente

domingo, 13 de maio de 2012

E A TRADIÇÃO CONTINUA...

”O Iniciado é aquele que possui a lâmpada de Trismegisto,
O manto de Apolônio e o bastão dos Patriarcas.
A lâmpada de Trismegisto é a razão iluminada pela inteligência,
O manto de Apolônio é a posse completa de si mesmo que isola o
Sábio das correntes instintivas e o bastão dos Patriarcas é o socorro
das forças ocultas e perpétuas da natureza.” (Eliphas Levi)


Ontem vi o passado e o presente se fundir, e num passe de mágica a T.U.O. (Tenda de Umbanda Oriental) como uma máquina do tempo, chegou e nos levou ao passado de glórias de nossos Patriarcas e ao futuro onde homens e mulheres encontrarão a paz e a felicidade.

Estou muito agradecido por ter sido convidado pelo Irmão Wendel para ver sua Coroação Iniciática, e dos Irmãos Robson, Elenita e da Irmã Terezinha, e não esquecendo do batismo dos Irmãos Robério e Wagner.

Na Maestria de Mário Tomar, o Ritual foi belíssimo, com uma riqueza ímpar de simbolismos e de verdades iniciáticas.

A Raiz de Guiné teve uma noite onde o Sol espiritual iluminou a noite das trevas da alma.

Avante meus Irmãos Iniciados, coragem e força é o que lhes desejo!

“O homem que alcançou a grande realização é sereno, livre de pensamentos
comezinhos e de cuidados. Com o céu por teto e a terra por carruagem, faz
das estações seus cavalos de muda e do yin e yang, seus postilhões. Subindo
às nuvens, voga pela Via-Láctea, a par com o Criador (Tao). Premido para
diante, com a mente limpa de desejos comuns, passa às regiões celestes,
anda sem usar os pés, velozmente e todavia sem pressa, utilizando a chuva
para amaciar o caminho, o vento para varrer a poeira. Tendo o raio por chicote
e o trovão por eixo, voa a banhar-se no rio da Via-Láctea, daí descendo pelo
Caminho do Infinito.”(Taoísmo, John Blofeld)

Para encerrar deixo uma história:

Título : A amizade entre os Iniciados
“Como exemplo da verdadeira amizade, a tradição pitagórica conserva e reverencia a história de dois discípulos de Pitágoras: os amigos Pítio e Damon. Ambos conheceram-se em Krotona e juntos foram iniciados nos Mistérios Pitagóricos, tornando-se grandes amigos. Quis o destino, porém, que eles se separassem: Pítio, para casar-se com a formosa Calenthe; Damon, para retornar ao convívio com sua mulher e seus dois filhos em Sibaris, uma pequena cidade nas vizinhanças de Krotona.
Damon, voltando a Sibaris, voltou também à sua atividade política, que era a sua grande paixão. Como iniciado que era, procurou aplicar, na prática, tudo aquilo que, na teoria, aprendera com seu Mestre... e que poderia resumir-se numa só frase: ética na política. Em seus discursos, muito apreciados pelo povo, alternavam-se críticas e advertências aos governantes, conclamando-os a pautar suas ações somente para o bem comum, a paz social e a justiça equânime. Suas palavras, agradando o povo, desagradavam os ricos e os poderosos que, tramando nas sombras, com falsas acusações, levaram-no à masmorra e à condenação. Foi-lhe sentenciada a pena de morte e negaram-lhe até o tradicional e sacrossanto direito de, antes da execução, rever sua esposa e filhos.
A notícia de sua condenação injusta e da violação de seus mais sagrados direitos espalhou-se rapidamente, chegando a Krotona e aos ouvidos de seu amigo Pítio, que, nesse exato dia, celebrava com grandes festejos o seu casamento com Calenthe. Pítio, desculpando-se perante Calenthe, familiares e convidados, abandonou a festa e o cerimonial, partindo rapidamente para Sibaris. Chegou lá um dia antes da execução e foi direto ao palácio de Anacles, o governador, oferecendo-se como refém para que seu amigo pudesse sair da masmorra e dar o último adeus à esposa e filhos. Anacles aceitou a proposta, recomendando a Pítio, no entanto, que pensasse bem na insensatez de seu ato: se Damon não retornasse dentro de 24 horas, ele, Pítio, seria executado. Pítio respondeu que, entre dois pitagóricos, a desconfiança não existia e que, com certeza, seu amigo visitaria os familiares e retornaria. E assim sucedeu. Quando faltavam poucas horas para a execução, Damon reaparece, contrariando a opinião geral de que não voltaria.
Anacles,.comovido com essa bela demonstração de amizade, de caráter e de honra, cancelou a pena imposta a Damon e, mais ainda, convidou ambos a participarem de seu governo como ministros, declarando que “homens assim são exemplos a serem seguidos e constituem uma benção dos deuses para a cidade.” (Pitágoras Ciência e Magia na Antiga Grécia, Carlos Brasílio Conte)


Salve a memória do Grão Mestre Matta e Silva, que nos abençoou com seu legado, a Umbanda Esotérica.