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quinta-feira, 28 de abril de 2011

A ORIGEM DAS CORES DAS SETE VIBRAÇÕES

As Vibrações se expressam em ondas, portanto com comprimento, com freqüência e, por conseguinte, com cor.

As cores só se revelam quando existe luz incidindo sobre formas densas. Assim, os raios do Sol de cor neutra branca contêm em si mesmo todas as cores fundidas, formando o seu espectro, composto das sete cores que são a emanação global de sua constituição íntima mineral.

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Ao passar pelo prisma, a luz branca, se decompõe em outras cores. As três primeiras cores que se formam são as que conhecemos como cores primárias (indivisíveis) que são o AZUL, o AMARELO e o VERMELHO. Todas as outras se formam pela ação dessas três cores umas sobre as outras.

Assim como a luz do Sol, essa energia-mãe em seu processo de desdobramento decompõe-se primeiramente em três energias primárias que posteriormente por interações geram mais quatro energias que voltam a interagir entre si e entre as primárias gerando outras energias.

A decomposição da luz branca, sua expansão, assim se expressa nos 7 Orixás Ancestrais:


ORIXALA .. BRANCO
OGUM .. ALARANJADO (amarelo + vermelho)
OXOSSI .. AZUL
XANGO .. VERDE (azul + amarelo)
YORIMA .. LILAS (azul + vermelho)
YORI .. VERMELHO
YEMANJA .. AMARELO


TEXTO DE: "UMA PEQUENA DISCÍPULA DA RAIZ DE GUINÉ"

domingo, 17 de abril de 2011

Confraria Senhora da Luz Velada Templo de Umbanda Caboclo Oriaguaçú



As realidades individuais nada mais são do que níveis de percepção e consciência. Podemos olhar para um ponto, e esse mesmo ponto refletir vários níveis de entendimento, e cada nível de entendimento vai de acordo com uma sintonia consciencial. O reflexo desse grau de entendimento, nada mais é do que o nível de percepção do sagrado que vibra, no interior de cada indivíduo. Esta percepção é abalada, e desperta uma necessidade inerente a cada uma dessas realidades, a cada nível de entendimento do indivíduo na busca desse Sagrado. Essa busca ao Sagrado desperta caminhos diversos que traduz a luminosidade ou o obscurecimento desse estado de consciência.
Acontecendo o despertar para a busca do Sagrado nós caminhamos em uma direção específica, e esse caminho reflete a nossa luminosidade ou um estado eclipsado de consciência, ou seja, o nosso nível de entendimento. Então para alcançar o Sagrado, o caminho pode ser mais penoso, mais doloroso, ou um caminho mais suave, mais sutil e com alegria. Tudo depende das condições, da percepção dessa realidade consciencial com o que é o Sagrado.
O caminho para a busca do Sagrado deve ser interiorizado e não apenas um caminho externo, é um caminho que inicia no âmago, na alma, porque o Sagrado vibra no indivíduo, é inerente a ele, e esta vibração impulsiona a essência, transformando a forma, onde os valores materiais se tornam apenas necessário para a caminhada no mundo terreno, e a realidade dos valores morais, étnicos, espirituais e humanos são sentimentos que o faz sentir também Sagrado.
O caminho da forma nos leva ao caminho da essência. Esta transmutação, a transformação desse caminho com menos ou mais percepção espiritual, é condicional. Esta percepção espiritual reflete nos pensamentos, sentimentos e atitudes do indivíduo, traduzindo ao seu mundo exterior o estado do grau consciencial que se encontra. Essa busca pelo Sagrado e o estado de consciência do indivíduo são transformados a cada passo na formação dos valores e nos conceitos adquiridos no decorrer do seu caminhar no mundo das formas.
Essa condição de conceitos e valores é que determina o excesso ou a falta de luminosidade consciencial, é a percepção do ser que vai determinar como a forma será trabalhada.
O caminho na terra é a metáfora da forma e o caminho no espiritual é a metáfora da essência. A consciência do individuo está na busca de valores externos, os conceitos que são formados são direcionados pra fora. Então se revertermos esse caminho, fazendo a transmutação este poderá ser menos doloroso. Mas o que temos que ter consciência é que quanto mais transformarmos esse caminho, essa forma, com menos ou mais dor, tudo dependendo do grau de entendimento dessa realidade consciencial, mais chegaremos à essência. Logo, podemos afirmar então que chegar à essência é chegar ao Sagrado.
É necessário mudar a ótica, mudar o jeito de ver os processos da vida, é rever a busca dos valores, e os conceitos devem ser reformulados constantemente. Não podemos ter conceitos estáticos, eles devem ser mutáveis. Se conseguirmos transformar esses conceitos estáticos, se conseguirmos transformar a forma, a percepção interior vai brilhar mais, conseguiremos ter mais clareza do que se vê na transformação desse caminho, e assim vamos conseguir estarmos mais próximos à nossa essência, e vamos conseguir sentir o Sagrado, bem como, nos sentir Sagrado, vibrar no Sagrado e ter uma ação Sagrada.  
A finalidade da Espiritualidade (Movimento Umbandista, Movimento Budista, Movimento Taoísta, Movimento Católico, etc.) não é apenas combater as nossas posturas inferiores, mas sim de ser uma Escola de Trabalho de Restauração do Indivíduo, da Sociedade e do Mundo. Necessitamos mudar o modo de pensar, sentir e agir. Precisamos entender que se vibrarmos em baixas freqüências mentais, emocionais e concretizá-las na ação, estaremos em simbiose espiritual, em afinidade, em sintonia vibracional com desejos do submundo astral e do submundo físico.
  Diante desta afirmativa, percebemos que o Sagrado se apresenta em formas e linguagens diversas, ou seja, cultos ou rituais que mais falem à alma humana de acordo com os numerosíssimos graus de entendimento ou alcance espiritual (consciências encarnadas ou desencarnadas).
A Umbanda, que é uma Ciência – Filosofia, ou mesmo Religião, essencialmente calcada na luz, na lógica e nos princípios do Cristo Cósmico, tem o seu papel importante com a sociedade e o mundo.
Estamos em novos tempos, em tempos de renovação. Acreditamos que está havendo uma renovação de valores, sendo que os velhos estão sendo substituídos pelos novos, os quais darão novas diretrizes, calcados no bom senso, na lógica e na mais pura razão. Tenhamos paciência e tolerância, compreensão e esperança!
Pai Davilson
obs:  APRESENTADOR DO PROGRAMA ENCONTRO COM O SAGRADO, EXIBIDO AO VIVO TODAS AS SEXTAS FEIRAS ÀS 20:30 H, PELO SITE WWW.OSASCO.COM.BR.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

SENHORES DAS FORÇAS SUTIS

Os Orixás são os Senhores das Forças Sutis-Vitais, pois, na verdade, estas Forças Sutis são suas volições, seus poderes operantes vibracionais concretizados. Os Orixás, ao imprimirem suas vibrações no Universo Astral, fizeram-no na Energia, a qual foi adaptada a um ciclo e um ritmo que se concretizam nas Forças Sutis por Eles manipuladas. Então, os ciclos e ritmos vibracionais próprios da concretização no mundo das energia, fizeram surgir as Forças Sutis. 
As Forças Sutis ou Linhas de Força ou Correntes Energéticas da Natureza são sutis e vitais correntes de energia que interpenetram todo espaço cósmico, que tudo constroem, tudo formam, desde o átomo e suas partículas, até o mais complexo corpo celeste ou mesmo galáxias. Os efeitos diretos e próprios dessas Linhas de Força dão formação a aura eletromagnética dos próprios planetas. 
Portanto, se os Orixás são Senhores Vibracionais das Forças Sutis, por serem elas a concretização da vontade dos mesmos, tudo a que elas dão formação está sob as vibrações dos Orixás. 
Estas Forças Sutis são também conhecidas por Tatwas, sendo cinco inferiores e de pura energia astral e dois superiores e de pura energia mental. Cada um tem a sua tonica particular, porem se interpenetram.  
Cada um dos cinco inferiores: Akasa, Vayu, Tejas, Prithivi e Apas, domina a cada 24 minutos até fazer um ciclo rítmico de 2 horas, quando passam ora para a influencia SOLAR, ora para a influencia LUNAR, e assim sucessiva e indefinidamente. Os outros dois tatwas Upanadaka e Adi comandam os cinco inferiores, dentro dos 24 minutos de cada um, se revezando de 12 em 12 minutos.  
Estes tatwas ou forças elementais dão formação as suas correntes cósmicas nos quatro pontos cardeais e se cruzam sempre em um centro, como em cruz. 
Esse cruzamento ou junção se da de 2 em 2 horas e é quando impera o tatwa AKASA que manipula especialmente o elemento ETEREO ou os éteres vitais.
Do Norte vem O tatwa PRITHIVI, manipula especialmente o elemento que da formação aos sólidos, a TERRA.  
Do Sul vem o tatwa TEJAS que manipula especialmente o elemento IGNEO ou Fogo.  
Do Leste vem o tatwa VAYU que manipula especialmente os elementos AEREOS ou do AR.  
Do Oeste vem o tatwa APAS que manipula especialmente os elementos AQUOSOS ou líquidos (da água). 

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TEXTO DE : "UMA PEQUENA DISCÍPULA DA RAIZ DE PAI GUINÉ"




 Fontes Bibliográficas
  • MATTA E SILVA. W.W. Lições de Umbanda (e Quimbanda) na palavra de um “Preto Velho”. 6ª ed. rev. e ampl.  Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1995.

  • MATTA E SILVA. W.W. Mistérios e Práticas da Lei de Umbanda São Paulo: Ícone, 1999.

  • MATTA E SILVA. W.W. Umbanda de Todos Nós (a lei revelada). 7ª ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1992.

terça-feira, 12 de abril de 2011

A MÃE UMBANDA - UM TEXTO PARA REFLEXÃO

 
A Umbanda liberta!
Liberta as consciências adormecidas e embotadas em si mesmas.
Através do trabalho, impõe a responsabilidade aos seus filhos,
sobre o papel que desempenham perante a Espiritualidade Maior,
libertando-os da inércia. 
Retira a trave que impede o movimento da roda da evolução,
do crescimento espiritual e humano. 
A Umbanda alimenta!
Alimenta nossa carência na busca por nós mesmos,
na busca de nossa própria essência,
guardada na memória celular de nossa alma! 
Alimenta nossa sede de conhecimentos de nossa origem eternal
e de nosso papel atual no mundo. 
A Umbanda cura!
Ela nos cura de nossas mazelas e cicatriza nossas feridas.
Cura-nos de nossa lamentável capacidade de nos auto-obsediar
com tantos e tantos pensamentos e sentimentos menos nobres. 
A Umbanda nos acolhe!
Recebe-nos com os braços abertos, tal qual a mãe acolhe seus filhos.
Ela nos acalenta e nos ensina a caminhar melhor na vida. 
A Umbanda é fonte permanente,
é água abundante de Sabedoria, Força e Amor,
trazida por seus Emissários de Luz - Caboclos, Pretos Velhos e Crianças.
Mas, há que se estar receptivo para ser banhado por essa água cristalina e poder beber desta Fonte Sagrada. 
A Espiritualidade grita por nós!
E como vai a nossa capacidade de ouvir?
A Espiritualidade nos mostra, tantas vezes,
através de imagens mentais incutidas em nosso ser.
E como anda a nossa capacidade de ver?
A Espiritualidade nos envia energias restauradoras e benéficas
através de suas vibrações.
E como vai a nossa capacidade de sentir contatos mais sutis?
Por onde passeia nossa mente a maioria do tempo?
Quais os sentimentos que nosso coração consegue assimilar e reter?  Qual o tempo que dispomos para uma conexão com mundo espiritual? 
Assim como o corpo físico é o meio por onde se manifesta o espírito, também o terreiro de Umbanda é a parte física
por onde se manifesta a Espiritualidade.
Como estamos cuidando dessa casa?
Qual o nosso sentimento quando nos dirigimos para lá? 
Será que somos sempre cônscios da oportunidade ímpar
(e quantas vezes rara), de estar em contato
com os verdadeiros Guias, Mentores e Protetores Espirituais?
Será que temos uma leve noção de quem são 
estes verdadeiros Mensageiros do Alto? 
Temos honrado o compromisso assumido com o Astral Superior, com as nossas atitudes, aqui no Plano das Formas?
Será que ao término de um dia, de uma semana ou de um mês, saboreamos a sensação do “dever cumprido” perante os nossos Guias? 
Não basta QUERER SER, é preciso um vigiar constante
no nível de nossos pensamentos e sentimentos;
é preciso ação verdadeira e corajosa para deixar para trás
tudo aquilo que nos acorrenta e nos escraviza - nossos apegos,
nossa vaidade, nosso orgulho, nossos medos
e a nossa infinita capacidade de viver o efêmero de todas as coisas. 
Reflitamos nas sábias palavras de um Mestre da Sagrada Raiz de Guiné: 
“A Mãe Umbanda, exige méritos. Cobra verdadeiros cumpridores
das ordens vindas de cima, do Plano Astral.
Ela exige médiuns cônscios e responsáveis que sabem
que não se pode virar o Triângulo de Umbanda de cabeça para baixo sem pagar caro, mais hoje ou mais amanhã, 
pois que a LEI de Umbanda é LEI, e não uma simples regra.”
 

TEXTO DE: "PEQUENA DISCÍPULA DA RAIZ DE GUINÉ" 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

OS 7 ORIXÁS - POR W. W. DA MATTA E SILVA


Há muita polêmica sobre o assunto, mas para a Umbanda Esotérica os Orixás são:

OXALÁ, OGUM, OXOSSI, XANGÔ, YORIMÁ, YORI, YEMANJÁ

Sete são as Vibrações Originais, que são as Faixas Vibratórias Originais e afins aos seres encarnados e desencarnados influentes sobre eles...

Houve uma adaptação à coletividade umbandista, pois essa já vinha dentro de certas práticas, invocando e aceitando algumas ditas como os Orixás do culto africano, dentro do sentido religioso ou místico e mesmo pela parte dos fenômenos cósmicos ou mediúnicos.

...Os espíritos mentores da Corrente Astral de Umbanda, concordaram na identificação de 5 termos representativos de Forças,conservado através dos séculos, pela tradição sacerdotal africana e cuja origem vem desde a remotíssima civilização Lemuriana...

Esses 5 termos Oxalá, Xangô, Oxossi, Ogum e Yemanjá... passaram a se identificar como as Faixas Vibratórias ou Linhas, sob as quais iriam ficar os espíritos, segundo o grau da afinidade e evolução, como Orixás Intermediários, Guias e Protetores.

Depois... completou-se com mais dois que estavam perdidos ou esquecidos... Esses nomes, que se identificaram também como as 2 Faixas Vibratórias que faltavam e que se completam as 7, são Yori e Yorimá... (1)

São as “exteriorizações” do Absoluto, não é “Ele em si”, vem Dele, São Dele, mas ainda não são Ele, Próprio...

Os 7 Espíritos de Deus coordenam essas vibrações que regem o movimento no Cosmos para todos os Sistemas Planetários... (2)

... Sete são realmente as Linhas da Lei de Umbanda, porque o 7  sempre foi, é e será cabalístico.

Vibração Original é o mesmo que se identificar, assim, a Força Vibratória e Cósmica de um Espírito ou Entidade Espiritual, que é Senhor de um ou de vários elementos Cósmicos e que está acima de Santos, Anjos, Arcanjos, etc..., é, enfim, uma Potência, uma Potestade.

Os 7 Orixás, ou seja, os 7 Espíritos Originais que, estendendo suas Faixas Vibratórias Espirituais sobre Legiões, Falanges, Agrupamentos de espíritos, por afinidade, formam as Linhas... Então, Linhas são nada mais nada menos do que: as Legiões, as Falanges, os Agrupamentos de seres, encarnados e desencarnados, que se movimentam sobre o beneplácito, a proteção ou a ordenação das Vibrações Espirituais dos Orixás...

Nos ensinamentos superiores do astral se aprende que essas 7 Potências para nós os 7 Orixás, que no conceito de outros sistemas filosóficos ou religiosos tomam nomes diversos, assim como Serafins, Querubins, bem como os Devas, os Pitris Lunares, os Manus da Teosofia ou do ocultismo indiano, são os 7 Supervisores Cármicos, Espirituais e Cósmicos de nosso sistema planetário... (3)

OXALÁ         - A luz do Senhor Deus
Mediador        - Gabarael (Gabriel)
Chakra          - Coronal
Cor               - Branco
Qualidade      - Paciência
Negatividade   - Ira

YEMANJÁ      - Princípio Duplo Gerante
Mediador        - Rafael
Chakra          - Frontal
Cor               - Amarelo
Qualidade      - Respeito
Negatividade   - Leviandade

XANGÔ         - O Dirigente das almas
Mediador        - Mikael
Chakra          - Cardíaco
Cor               - Verde
Qualidade      - Sabedoria
Negatividade   - Ignorância

OGUM           - O fogo sagrado
Mediador        - Samuel
Chakra          - Solar
Cor               - Laranja
Qualidade      - Altruísmo
Negatividade   - Egoísmo

OXOSSI         - Ação envolvente
Mediador        - Ismael
Chakra          - Esplênico
Cor               - Azul
Qualidade      - Prudência
Negatividade   - Imprudência

YORI             - A potência em ação da luz reinante
Mediador        - Yoriel
Chakra          - Cervical
Cor               - Vermelho
Qualidade      - Entendimento
Negatividade   - Medo

YORIMÁ        - Potência da palavra da lei
Mediador        - Yramael
Chakra          - Sacro
Cor               - Violeta
Qualidade      - Castidade
Negatividade   - Luxúria



Referência Bibliográfica

(1)   e (3) Matta e Silva, W. W. , Umbanda e Quimbanda na Palavra de um Preto Velho, ed. Ícone, pág. 29,30,35,36 e 37.

(2)   Matta e Silva, W.W. , Umbanda de Todos Nós, ed. Ícone, pág. 89.